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Je suis enseignante, thérapeute informée en traumatologie, écrivaine, conteuse et créatrice de la méthode Flávia Esper de thérapies intégrées. Je suis passionnée par l'art, les animaux, les voyages, les gens et les histoires. Je suis aussi une personne qui a recherché la connaissance de soi dès son plus jeune âge, pour faire face aux effets de la maltraitance, des traumatismes, de l'abandon, des douleurs chroniques et de la maladie.

Tout au long de mon parcours, j'ai suivi plusieurs formations et j'ai fini par créer ma propre approche du travail, alliant différentes connaissances à mon expérience. Ce qui a toujours uni tout ce que j'ai fait, c'est l'amour des histoires et la reconnaissance de leur pouvoir de guérison, tant celles que nous entendons que nos propres histoires. C’est ce qui détient la clé de ce que nous voulons dans la vie. J'ai également réalisé que notre histoire n'est pas toujours celle que nous racontons à plusieurs reprises et qu'il est souvent nécessaire d'abandonner ce que nous pensons de nous-mêmes et de notre voyage pour, tels des explorateurs curieux en quête de trésors, rechercher notre véritable histoire et notre identité.

Actuellement, j'aide les gens à voir qui ils sont vraiment, à connaître et à faire la paix avec leur histoire vraie et à se libérer de ce qui les empêche d'être. À travers l'écriture, les séances et groupes thérapeutiques, les cours et le mentorat auprès d'autres thérapeutes, j'ai suivi, au cours des dernières décennies, la transformation de plusieurs clients et étudiants en personnes plus libres, plus conscientes d'elles-mêmes, capables de se prendre en main, de réaliser leur potentiel et d'assumer leur potentiel. paternité consciente de leurs propres histoires.

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Um pouco da minha história e de como me tornei terapeuta

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Nasci em uma família tradicional, mas com diversos problemas. Fui criada como filha de líder religioso em uma seita, da qual saí com 17 anos. Convivi com a realidade do trauma, do abuso, da depressão, da violência física e psicológica, da ideação suicida e de transtornos mentais e doenças autoimunes desde muito nova, o que talvez tenha me despertado a vontade de entender melhor o ser humano e as relações. Eu mesma desenvolvi depressão, fibromialgia e doença autoimune.

Como meu corpo não respondia bem a medicamentos, em grande parte por questões alérgicas, acabei me aprofundando em técnicas alternativas de tratamento e em buscar entender como as questões emocionais se relacionam com as doenças. Meu percurso como terapeuta começou como cliente. Aos poucos, conforme eu me apaixonava pelos resultados de cada terapia, decidi estudar e me formar em várias delas. Todas as técnicas com que trabalho hoje foram primeiro experimentadas por mim como cliente.

Iniciei meu caminho profissional como professora, em 1997. Formei-me com louvor em Letras (Português-Literaturas) em 2000, especializei-me em Docência, trabalhei com crianças, adolescentes e adultos. Além da sala de aula, passei a atuar como legendadora, revisora de textos e orientadora de monografias, dissertações, teses e artigos. No contato com os alunos e com os orientandos, senti a necessidade de me aprofundar nas questões emocionais e psicológicas. Percebia que boa parte das dificuldades de escrita não eram problemas de gramática ou aprendizagem, mas estavam ligadas a questões emocionais, inseguranças, medos, bloqueios e traumas.

 

A vontade de buscar recursos para auxiliar as pessoas a expressarem melhor sua voz interna, somadas ao meu próprio processo de autoconhecimento e de trabalhar meus próprios traumas e incapacidades físicas, moveram-me a estudar expressões artísticas e diferentes abordagens terapêuticas. Desenvolvi um método de Desbloqueio da Escrita, ao qual eu chamava, na época, de Terapia da Expressão. Fiz cursos e oficinas nas áreas de arte-educação, arteterapia, canto e contação de histórias. Ainda na Faculdade, incentivada por uma amiga, iniciei meus estudos em Astrologia em 1997. Após uma viagem ao sul de Minas em 1999, passei a estudar também o Tarô como ferramenta de autoconhecimento.


No trabalho como professora, também entrei em contato com questões difíceis minhas. Tive uma crise de dor incapacitante aos 21 anos, um primeiro burnout com 24 anos e uma depressão poucos anos depois. Eu amava o magistério, entrei nele por vocação, mas tinha expectativas irreais, nenhum suporte emocional, não sabia descansar, tentava ser perfeita em tudo, era excessivamente séria e com um nível de autocobrança desleal comigo.


Na mesma época, mergulhava, cada vez mais, no autoconhecimento e nas terapias. Em 2005, decidi deixar a sala de aula. Mais tarde, voltaria a trabalhar com educação, mas em outro modelo, como arte-educadora, estagiária em psicopedagogia e oferecendo apoio terapêutico para professores.


Comecei a cantar, retomei a dança e decidi viajar de mochila por três meses. Eu, que fui criada totalmente presa e saí da casa da família direto para uma rotina de faculdade e trabalho de domingo a domingo; eu, que nunca tinha saído do país nem viajado sozinha, que sou uma pessoa sem senso de direção e que não sabe ler mapas (não, não havia google maps naquela altura), que vivia doente e era cheia de medos, decidi que ia. E fui. E essa foi uma das experiências mais marcantes, alegres e transformadoras da minha vida.


Ali eu conheci outra Flávia, outras culturas, muitas outras histórias e o valor do meu trabalho com o Tarô Terapêutico e a Astrologia. Pude ver tudo que eu havia estudado durante anos sobre Jung e as sincronicidades acontecendo, na minha frente, a cada passo do caminho. Na volta, por conta de uma nova crise de coluna e uma tristeza imensa por ter voltado e não saber mais o que eu queria fazer, uma amiga me indicou o Alex Fausti, que foi meu terapeuta e professor por algum tempo. Através dele, entrei em contato com outras formas de terapia e outras formas de ser terapeuta, e iniciei meu percurso no Xamanismo e na Leitura Corporal.

Participei de cursos, formações e workshops de Neuropsicologia, Constelações Familiares, Pedagogia Waldorf, ThetaHealing, Alquimia, Psicologia Junguiana, Abordagem Centrada na Pessoa, Psicanálise Lacaniana, Linguagem Orgânica e Leitura Corporal. Formei-me em Reiki Nível III, Florais de Bach, S.H.Y.. Em 2007, entrei em contato com o Xamanismo e iniciei minha formação como terapeuta de Alinhamento Energético (Fogo Sagrado / Cura Interior). Foi na formatura do curso que recebi meu nome xamânico, Flor do Amanhecer. Em 2010, formei-me como professora da técnica, na primeira turma para formação de professores no Brasil.

Paralelamente, a escrita continuava a me acompanhar. Ler e escrever foram, desde menina, as formas que encontrei de me organizar e de manter a sanidade. Gosto de usar a escrita como recurso terapêutico, tanto para mim mesma quanto com clientes. Na formatura como professora de Fogo Sagrado, em 2010, desenvolvi e apresentei um método de utilização da escrita como instrumento terapêutico. 

A vontade de me aprofundar na área terapêutica e a sensação de que a formação que eu tinha não eram suficientes para ser a terapeuta que eu desejava ser me levaram, em 2009, a cursar Psicologia, a mergulhar nos estudos sobre a psique humana e a entrar em contato com novas formas de atendimento. Nos quatro anos de Psicologia que cursei, cheguei a ganhar alguns prêmios por mérito acadêmico, incluindo uma bolsa para um curso que fiz na Espanha, em 2011, mas decidi trancar a faculdade no último ano.

 

Passei a me dedicar integralmente às terapias integrativas, trazendo para meus atendimentos uma visão mais consistente do papel do terapeuta e um aprofundamento maior dos processos, embasada pelo que aprendi na universidade. Durante a faculdade, além do estágio em Psicologia Clínica, também trabalhei com Psicopedagogia, atendendo crianças e adolescentes especiais, buscando integrar minhas duas graduações.

Tive a honra de ser aluna de muitos mestres, como Carlos Didier, Gabriel Habib, Mônica Oliveira, Ernani Fornari, Alex Fausti, Vânia Granja, Marília Acioly, Bull e Bill, Maíra Martins, Joan Garriga, Athamis Bárbara, Ilana Pogrebinsky, Inno Sorsy, Cadu Cineli, Warley Goulart, Andréa Saraiva, Lucia Casoy, Kátia Ramos, Nereida Vilela, Nei Calvano, Rossana Appolloni, dentre tantos outros muito queridos que tiveram papel fundamental na minha formação como profissional e como pessoa. 

Ao longo dos anos de experiência nos atendimentos, desenvolvi um método próprio de atendimento, unindo minhas diferentes formações. Criei o Método Flávia Esper de Terapias Integradas, que começou com a criação de um método terapêutico de uso das cartas do Tarô, que, em 2004, ganhou o nome de Tarô Terapêutico, e do trabalho que desenvolvi como professora, consultora de redação e terapeuta, o Desbloqueio da Escrita.

 

Em todos os meus trabalhos, as histórias estão presentes, tanto como recurso terapêutico, quanto na importância do mergulho em nossa verdadeira história, que não é aquela que cosntumamos contar de nós. Costumo dizer que a ideia que norteia o meu trabalho é a de que a chave está na nossa história.

 

Honrando a minha própria história, também desenvolvi um trabalho terapêutico específico para professores, com atendimentos individuais e em grupo, pois senti na pele a necessidade desse tipo de trabalho e suporte quando atuava no magistério. Esse trabalho deu origem aos Grupos de Escuta. Hoje, o Método Flávia Esper se tornou muito mais uma abordagem que um método propriamente dito e dele fazem parte sete terapias: a Psicoterapia Trauma-Informed, o Tarô Terapêutico, o Desbloqueio da Escrita, a Astrologia Interior, a Cura Xamânica, os Grupos de Escuta e o Encontro com a História Pessoal.

Nos últimos anos, tenho retomado e me aprofundado nos estudos sobre trauma, depressão, transtornos de personalidade, temas que já estudava desde o começo dos anos 2000. Passei também a oferecer mentorias para outros terapeutas. E tenho me dedicado mais à escrita, minha maior paixão. Hoje, além das mentorias e formações para terapeutas, realizo atendimentos individuais e em grupo. Também participo do Laboratório de Psicoterapia Somática, com Rossana Appolloni.


Nos últimos três anos, tive de lidar com uma série de questões graves de saúde, imobilizações, fisioterapia, muita dor e uma cirurgia. Toda a parte física e a dor insuportável me levaram, em 2022, a uma crise de depressão bastante grave, que m econvidou a olhar para questões difíceis que eu ainda precisavaacolher mais profundamente. Em 2023, já estava melhor emocionalmente, mas a parte física estava piorando muito. Tive de reduzir muito meu trabalho, por conta das dores.


Em outubro daquele ano, conheci a Rossana Appolloni e o Laboratório de Psicoterapia Somática, do qual participo desde então. Ali encontrei o espaço e o apoio emocional para conseguir fazer a cirurgia. E as sincronicidades voltaram a acontecer, para que eu conseguisse encontrar um médico que entendesse, não apenas da questão cirúrgica, mas também das minhas outras limitações de saúde e dos meus medos. Encontrei, também, uma rede de profissionais com uma visão do ser terapeuta extremamente afinada com a minha forma de trabalhar e com o que sempre defendi. E foi a partir desse encontro e da cirurgia, que consegui retomar minha vitalidade e voltar a trazer meu trabalho, em toda sua potência, para o mundo.


Trabalhar como terapeuta me permite acompanhar os processos, facilitar jornadas e celebrar as vitórias, no tempo do outro, no olhar do outro, no aprender do outro. E é esse aprendizado pessoal e verdadeiro, a partir do contato com a própria experiência que nos torna mais responsáveis, conscientes e livres. Ajuda-nos a ter independência e recursos para realizar e expressar nossa grandeza. Permite que nos tornemos, a cada dia, versões mais livres e inteiras de nós mesmos. Já os cursos e mentorias me permitem unir minhas vocações de professora, terapeuta e facilitadora de jornadas. Permitem que eu possa transmitir tudo que aprendi ao longo de mais de duas décadas de formações, trabalho interno, experiência em consultório e vivência, auxiliando outros terapeutas a também encontrarem seus caminhos e a se tornarem os terapeutas que desejam ser.

E a escrita? Bem, a escrita é aquilo que eu sou. Escrevo porque preciso da escrita como preciso de ar. E publico na esperança de que outras pessoas se identifiquem com o que escrevo e que, de alguma forma, novos vínculos sejam criados e novas trocas aconteçam.

 

 

 

 

Flávia Esper
 

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